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– Alô?
– Aconteceu uma tragédia!
– O que houve?
– (silêncio)
– Fala logo!
– O Manente faleceu agora à tarde.
– O Manente? Que Manente? O Felipe Manente? Impossível, para de falar isso, por favor!
A esse diálogo se seguiu aquela sensação tão temida: o chão se abrindo para o desespero, negação e, então, para a dor.
A morte é sempre, sempre difícil e nunca estamos preparados para perder uma pessoa querida. Mas quando essa pessoa está no auge da vida, fazendo muitos planos e projetos, perdê-la se transforma num contínuo pensamento: por quê?
Aceitar que o nosso amigo, tão querido por todos – as redes sociais gritaram em uníssono: “vai em paz, meu irmão!” -, se foi é tarefa das mais difíceis.
Manente era um cara que vivia o esporte e, por grande ironia, se foi deste jeito: treinando. Talvez não pudesse ser diferente – o Felipe era (e sempre vai ser!) parte do Triathlon brasileiro. Viveu o esporte até a última batida do seu enorme coração.
A Confederação Brasileira de Triathlon perde um membro da Comissão de Atletas: um cara justo, empenhado e dedicado ao esporte. Mas nós perdemos muito mais: perdemos um grande amigo.
Ainda é muito cedo, ainda estamos tentando aceitar e dizer que estamos seguindo em frente seria mentira: estamos sofrendo e sofrendo muito. Mas precisamos lembrar que Felipe Manente era um cara de sorriso fácil, coração leve e muita simplicidade.
Hoje, 28/09, Felipe Manente completaria 32 anos: confira aqui a singela homenagem que fizemos para o nosso grande amigo.