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Em mais uma ação que visa garantir um ambiente seguro e saudável para a prática esportiva no Brasil e que procura oferecer o máximo de informações possíveis a todos os agentes do esporte nacional, sobretudo os atletas, para basearem suas ações no retorno às atividades, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) lançou nesta sexta-feira, dia 12, o Guia para a Prática de Esportes Olímpicos no Cenário da COVID-19. O documento foi elaborado seguindo as determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde e observando exemplos e parâmetros bem-sucedidos adotados por entidades esportivas internacionais até o presente momento.
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“O COB prioriza a segurança, saúde e integridade física de todos os envolvidos com a prática esportiva de alto rendimento no país e assim tem trabalhado em parceria com as confederações, atletas e seu entorno. Preconizando o atendimento das orientações das autoridades de saúde, suas normas e decretos governamentais, o COB espera que este guia sirva como base de consulta também para outras instituições esportivas”, afirmou o presidente do COB, Paulo Wanderley. “Estamos trabalhando para que o retorno às atividades esportivas seja gradual, progressivo e com normas e procedimentos adequados que visem a segurança de todos os usuários”, completou.
Elaborado por uma equipe multidisciplinar formada por médicos, treinadores e consultores, o Guia para a Prática de Esportes Olímpicos no Cenário da COVID-19 está dividido em 15 volumes. Seu conteúdo detalha de forma minuciosa a retomada gradual das atividades no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro.
Administrado pelo COB desde 2008, o CT Time Brasil recebe cerca de 200 atletas por mês. A previsão é que a volta dos atletas seja realizada em cinco fases diferentes, começando com um pequeno grupo e sendo normalizada aos poucos. Todos os atletas e demais profissionais que ingressarem no CT serão submetidos semanalmente aos mais rigorosos procedimentos de diagnósticos para verificar a resposta imune.
“A utilização do CT Time Brasil será adequada às normas de convívio social e profissional, determinadas através das orientações técnicas dos órgãos de saúde pública. Fazendo uma gestão dos riscos, identificando quais são suas maiores incidências, propondo estratégias de controle e validando isso com os órgãos de saúde, temos a possibilidade de retornar mais rapidamente à prática esportiva”, observou o diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara. “Não há uma data definida para a reabertura do CT. Temos que aguardar as liberações dos órgãos de saúde pública e avaliar os impactos”, completou Bichara.
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O Guia para a Prática de Esportes Olímpicos no Cenário da COVID-19 apresenta ainda uma série de orientações comuns a todos os segmentos do esporte, normas de segurança, estudos médicos referentes aos impactos no ambiente esportivo, além de protocolos específicos para 40 modalidades olímpicas.