1 – CLASSIFICAÇÃO
Depois de muita pesquisa para desenvolver um sistema de classificação das categorias de Paratriathlon mais justo e eficiente, a União Internacional de Triathlon – ITU divulgou as 6 (seis) categorias que ficaram presentes desde 01 de janeiro de 2017.
Esse novo sistema possui um complexo método de pontuação, que só pode ser realizado por classificadores homologados pela ITU.
A partir de 2018 a ITU divulgou novas nomenclaturas nas categorias PTWC e PTVI, com alterações também de tempos no sistema de largadas.
A novidade foi implementada ao longo da temporada de 2017 e alguns atletas mesmo com classificação anterior passaram por uma nova, e se enquadraram conforme as categorias a seguir:
– PTWC: Usuários de cadeira de rodas.
Os atletas devem usar uma handcycle no percurso do ciclismo e uma cadeira de rodas de corrida no segmento de corrida. Existem duas sub-classes, PTWC1 (Mais prejudicada) e PTWC2 (menos prejudicada);
Esses comprometimentos, entre outros, podem ser: carência de força muscular, deficiência nos membros, hipertonia, ataxia ou atetose. Condições de saúde comuns são as lesões da medula espinhal. Amputados acima do joelho e paralisia cerebral grave.
Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 640,0 pontos na avaliação de classificação.
– PTS2: Deficiências graves.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. As condições de saúde comuns podem incluir: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral severa.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 909,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTS3: Deficiências significativas.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. As condições de saúde comuns podem incluir: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral leve.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
A diferença em relação à categoria PTS2, é que na PTS3 se enquadram os atletas que obtiverem uma pontuação entre 910,0 e 979,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTS4: Deficiências moderadas.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
As condições de saúde comuns podem incluir amputado abaixo joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
Se enquadram nesta categoria os atletas que obtiverem uma pontuação entre 980,0 e 1091,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTS5: Deficiências leves.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
As condições de saúde comuns podem incluir amputado abaixo joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
Se enquadram nesta categoria os atletas que obtiverem uma pontuação entre 1092,0 e 1211,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTVI: Deficiência Visual Total ou Parcial (IBSA / IPC definiu as sub-classes PTVI1, PTVI22 e PTVI3):
Inclui atletas que são totalmente cegos, de nenhuma percepção de luz em qualquer olho até alguns atletas com percepção de luz mínima (PTVIB1) e atletas com visão parcial (B2, B3). Um guia é obrigatório durante toda a prova e deve pedalar com uma bicicleta tandem durante o segmento do ciclismo.
Todos atletas que pretendem competir em uma prova oficial do calendário da CBTri ou da ITU neste ano de 2018 que não tenham classificação funcional, precisam enviar à CBTri através do e-mail [email protected] a ficha de classificação provisória preenchida por um médico em inglês ou caso seja preenchida em português, envie junto uma cópia traduzida para o inglês até 15 dias antes do evento.