Em 11 de dezembro de 2010, o IPC anunciou que o Paratriathlon foi oficialmente aceito nos Jogos Paralímpicos e fez a sua estreia no Rio de Janeiro em 2016.
Há 18 anos a CBTri já tem paratriatletas de elite representando nosso país em competições internacionais e em Campeonatos Mundiais.
No Brasil o número de paratriatletas está crescendo a cada dia. E embora eles tenham algumas necessidades adicionais em conjunto com as diferentes regras em suas competições, eles estão sempre em busca de igualdade de participação em todos os nossos eventos.
A capacidade de competir e o exemplo de superação desses paratriatletas em nossas competições, faz com que o Paratriathlon seja o seguimento mais vibrante hoje na CBTri.
IPC e ITU anunciam as classes que irão disputar medalhas no Paratriathlon nas próximas Paralimpíadas de Tóquio 2020
O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e a União Internacional de Triathlon (ITU) confirmaram na segunda-feira (6 de agosto) de 2018 os oito eventos do Paratriathlon que serão disputados nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.
Em Tóquio, haverá mais dois eventos de medalhas e 20 atletas adicionais em comparação com a estréia do Paratriathlon no Rio 2016, onde 60 atletas disputaram medalhas em seis eventos.
Também haverá paridade de gênero na capital japonesa, com quatro eventos definidos para serem disputados medalhas por mulheres e quatro por homens. Todos os eventos contarão com 10 atletas.
As classes para disputa de medalhas que foram escolhidos pela ITU e aprovadas pelo IPC são:
Mulheres: PTWC, PTS2, PTS5 e PTVI
Homens: PTWC, PTS4, PTS5 e PTVI.
PARATRIATHLON – ALTERAÇÕES PARA TEMPORADA 2018
1 – CLASSIFICAÇÃO
Depois de muita pesquisa para desenvolver um sistema de classificação das categorias de Paratriathlon mais justo e eficiente, a União Internacional de Triathlon – ITU divulgou as 6 (seis) categorias que ficaram presentes desde 01 de janeiro de 2017.
Esse novo sistema possui um complexo método de pontuação, que só pode ser realizado por classificadores homologados pela ITU.
Para este ano de 2018 a ITU divulgou novas nomenclaturas nas categorias PTWC e PTVI, com alterações também de tempos no sistema de largadas.
A novidade foi implementada ao longo da temporada de 2017 e alguns atletas mesmo com classificação anterior passaram por uma nova, e se enquadraram conforme as categorias a seguir:
– PTWC: Usuários de cadeira de rodas.
Os atletas devem usar uma handcycle no percurso do ciclismo e uma cadeira de rodas de corrida no segmento de corrida. Existem duas sub-classes, PTWC1 (Mais prejudicada) e PTWC2 (menos prejudicada);
Esses comprometimentos, entre outros, podem ser: carência de força muscular, deficiência nos membros, hipertonia, ataxia ou atetose. Condições de saúde comuns são as lesões da medula espinhal. Amputados acima do joelho e paralisia cerebral grave.
Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 640,0 pontos na avaliação de classificação.
– PTS2: Deficiências graves.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. As condições de saúde comuns podem incluir: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral severa.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
Para se enquadrar nessa categoria, os atletas devem ter uma pontuação de até 909,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTS3: Deficiências significativas.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros. As condições de saúde comuns podem incluir: plexo braquial completo, amputado acima do cotovelo, dupla amputação abaixo do joelho e paralisia cerebral leve.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
A diferença em relação à categoria PTS2, é que na PTS3 se enquadram os atletas que obtiverem uma pontuação entre 910,0 e 979,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTS4: Deficiências moderadas.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
As condições de saúde comuns podem incluir amputado abaixo joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
Se enquadram nesta categoria os atletas que obtiverem uma pontuação entre 980,0 e 1091,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTS5: Deficiências leves.
Inclui atletas com comprometimentos como: deficiência nos membros, hipertonia, ataxia e/ou atetose, carência de força muscular e amplitude de movimentos diminuída, entre outros.
As condições de saúde comuns podem incluir amputado abaixo joelho, amputado abaixo do cotovelo e paralisia cerebral leve.
Nas etapas de ciclismo e corrida, atletas amputados podem utilizar próteses ou outros dispositivos de apoio aprovados.
Se enquadram nesta categoria os atletas que obtiverem uma pontuação entre 1092,0 e 1211,9 pontos na avaliação de classificação.
– PTVI: Deficiência Visual Total ou Parcial (IBSA / IPC definiu as sub-classes PTVI1, PTVI22 e PTVI3):
Inclui atletas que são totalmente cegos, de nenhuma percepção de luz em qualquer olho até alguns atletas com percepção de luz mínima (PTVIB1) e atletas com visão parcial (B2, B3). Um guia é obrigatório durante toda a prova e deve pedalar com uma bicicleta tandem durante o segmento do ciclismo.
Todos atletas que pretendem competir em uma prova oficial do calendário da CBTri ou da ITU neste ano de 2018 que não tenham classificação funcional, precisam enviar à CBTri através do e-mail [email protected] a ficha de classificação provisória preenchida por um médico em inglês ou caso seja preenchida em português, envie junto uma cópia traduzida para o inglês até 15 dias antes do evento.
FICHA DE CLASSIFICAÇÃO PARA DOWNLOAD NESTE LINK
1 a) SISTEMA DE INTERVALO DE LARGADAS PARA AS CLASSES PTVI E PTWC
2 – CALENDÁRIO INTERNACIONAL 2018
World Championships (Campeonato Mundial Grande Final)
12-16 Setembro – Gold Coast, Australia
World Paratriathlon Series
12-13 Maio – Yokohama, Japão
27-29 Julho – Edmonton, Canada
30 Junho – Iseo, Italia
Paratriathlon World Cups
17 de fevereiro – Devonport, Australia
14-15 Abril – New Orleans, Estados Unidos
5-6 Maio – Aguilas, Spain
26-27 Maio – Eton Dorney, Inglaterra
16-17 Junho – Besancon, França
13-14 Outubro – Sarasota, Estados Unidos
3 – NÚMERO DE VAGAS (TOTAL) EM CADA EVENTO INTERNACIONAL
WTS |
GRAND FINAL |
World Cup |
Outros Eventos | |
PARATRIATHLON |
70 |
110 |
70 |
80 |
4 – PONTUAÇÃO DE CADA EVENTO PARA O RANKING DA ITU:
4 a) Os pontos serão reduzidos em 7,5% para cada posição;
4 b) Cut-off: Para ganhar pontos, os atletas devem terminar dentro do tempo de corte que será determinado adicionando 30% ao tempo do vencedor da prova do respectivo gênero (masculino ou feminino) na sua categoria.
5 – CALENDÁRIO NACIONAL 2018
DATA | LOCAL | EVENTO | VALOR (PONTOS) |
18/mar | Salvador – BA | Copa Triathlon Brasil – 1ª Etapa | 400 |
25/mar | Fortaleza – CE | Copa Triathlon Brasil – Etapa Nordeste | 300 |
06/mai | Florianópolis – SC | Copa Triathlon Brasil – 2ª Etapa | 400 |
10/jun | Palmas – MT | Copa Triathlon Brasil – 3ª Etapa | 400 |
29/jul | Paraná | Copa Triathlon Brasil – Etapa Sul | 300 |
14/out | São Paulo – SP | Copa Triathlon Brasil – Etapa Sudeste | 300 |
03/nov | Brasília – DF | Copa Triathlon Brasil – Grande Final | 700 |
6 – REGULAMENTO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2018 – CLIQUE AQUI