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O Triathlon Brasil, nome pelo qual é conhecida a Confederação Brasileira de Triathlon, está de cara nova após conclusão do seu processo de rebranding.
Uma nova identidade visual está presente em todas as propriedades de comunicação da instituição, porém, antes de passarmos ao conceito que norteou esse processo, vale esclarecer a confusão que comumente se faz entre redesign e rebranding.
Ambos, na verdade, buscam mudar a percepção do público, no entanto, grosso modo falando, o redesign foca a renovação visual sem focar o posicionamento da marca, enquanto que o rebranding envolve os dois pontos.
Outro questionamento que usualmente é feito diz respeito à motivação para se desenvolver tais tipos de projetos. Podemos aqui enumerar várias razões dentre as quais se destacam: a marca estar danificada por escândalos e/ou problemas, fusões e aquisições, necessidade de se adequar ao mercado e mudanças na missão e visão, entre outros.
No caso do Triathlon Brasil, o processo foi de rebranding, ainda que o que esteja sendo divulgado neste momento seja simplesmente a alteração visual.
Os responsáveis pela instituição optaram por uma solução bastante interessante, pois se utilizaram de um viés fortemente estratégico ao entenderem que o Triathlon, por ser uma modalidade esportiva relativamente nova quando comparada com a maioria que integra o programa dos Jogos Olímpicos, carece de popularização, o que se obtém mais facilmente com a unidade de símbolos. Nesse contexto, o Triathlon Brasil adaptou sua marca à da World Triathlon, órgão máximo que rege o esporte.
A ideia foi buscar a sinergia entre as marcas, de forma que se remeta à modalidade como “impacto inicial” sempre que as vejam, todavia trazendo elementos que permitam facilmente à diferenciação.
Na continuidade do processo, o ideal seria que as federações de cada estado seguissem a mesma linha.
Sobre a marca em si, não desceremos aos detalhes do processo de design, mesmo porque não somos especialistas nessa disciplina, todavia é importante relatar que o racional do seu desenvolvimento considerou os nove pontos de equilíbrio do triathlon: as modalidades que constituem o esporte (natação, ciclismo e corrida), o bem estar que se busca em tanto na mente como no corpo e na alma e por fim a menção ao meio ambiente onde o esporte é praticado (terra, ar e água).
Cumpre ainda relatar que todo esse processo de renovação já vem ocorrendo há mais tempo, inclusive com a criação do “nome fantasia” Triathlon Brasil como forma de se mostrar uma instituição moderna sem o peso da palavra “confederação” que muitas vezes traz conotações não tão positivas.
É digno de atenção também o fato de que ações de rebranding e redesign têm sido cada vez mais frequentes em função do dinamismo do mercado, ambiente no qual o esporte está cada vez mais inserido.
Idel Halfen, especialista em Marketing e consultor Triathlon Brasil