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Protocolos rígidos ajudam atletas a manter rotina de treinamentos ainda durante a pandemia. Atletas que voltaram da Missão Europa exaltam continuidade
Quem voltou a frequentar o Maria Lenk desde o primeiro dia é o nadador Allan do Carmo, que treina ao lado de Ana Marcela Cunha, sob o comando de Fernando Possenti. A exceção foi a pausa para participação na Missão Europa, outra importante ação do COB para retomada da preparação para Tóquio 2020.
“O que mais nos atormentava durante o auge da pandemia era a dúvida do que a gente teria pra frente, de como ia ser, se a gente ia conseguir voltar a treinar normalmente. Hoje, com toda a estrutura do CT funcionando, com a participação na Missão Europa, posso dizer que a gente vive num momento de certeza”, contou o baiano de 31 anos.
Só em novembro, os 25 profissionais que trabalham no CTTB atenderam 17 modalidades: atletismo, badminton, canoagem slalom, canoagem velocidade, ciclismo BMX, ginástica artística, golfe, judô, karatê, maratonas aquáticas, nado artístico, natação, pentatlo moderno, saltos ornamentais, vela, vôlei de praia e wrestling.
“Temos tudo que é preciso para dar continuidade ao treino, independente do que venha pela frente, dos objetivos. A segurança que temos aqui é que o que fazemos, seguindo todos os protocolos de segurança, é o ideal. Ajuda tanto no corpo, no físico quanto no mental, no psicológico”, completou o nadador que ficou com a prata na Travessia da Ilha da Madeira (Portugal), em setembro.
Os atletas precisaram mudar a rotina. Sempre na chegada ao Centro de Treinamento é preciso passar pela triagem, aferir a temperatura, responder ao questionário sobre possíveis sintomas ou contato com outras pessoas que tiveram o diagnóstico de coronavírus. Além disso, é preciso usar máscara enquanto não se está em atividade e o álcool gel com frequência.
+Confira o vídeo da reabertura do Centro de Treinamento Time Brasil
“Já estamos adaptados a esse sistema. Chegamos cinco minutos antes para poder fazer tudo isso, mas é necessário porque só assim conseguimos manter nossa rotina normal de treino. Eu acredito que esses protocolos devem continuar porque é pra manter nossa saúde, nossa segurança. Não tivemos nenhum problema com Covid nesse período, tudo andando bem, controlado”, disse Allan.
Depois dos quatro meses, o CTTB está na fase 3 do “Protocolo de retorno do Centro de Treinamento Time Brasil”, disponibilizado dentro do “Guia para a prática de esportes olímpicos no cenário da Covid-19”. Agora são permitidos grupos de até 80 pessoas por turno, com controle de acessos e deslocamentos nas instalações esportivas. Atividades de contato ainda não são permitidas, mas já estão sendo realizadas avaliações para fins de monitoramento de performance no Laboratório Olímpico (LO), mediante autorização da diretoria do COB e gerência do Laboratório.
Quem passou por uma reavaliação no LO foi o halterofilistaFernando Reis. Em fevereiro, ele fez medições pós-cirúrgicas e constatou uma desproporção de 30% entre a perna esquerda e a direita. Os resultados dos novos testes foram animadores.
“Faz seis meses que comecei a fazer muito trabalho de fisioterapia e fortalecimento. E o equilíbrio de força entre as pernas está cada vez mais próximo, com uma redução superior a 50% na desproporção”, explicou o atleta de 30 anos, que vive atualmente em Miami (EUA).
Além da reabertura do CT Time Brasil, o COB segue com a Missão Europa, que em novembro, vai ultrapassar a marca de 200 atletas treinando no Velho Continente. No quinto mês de operação da Missão Europa, estão confirmadas as participações da ginástica de trampolim, pentatlo moderno, tiro esportivo e wrestling, chegando a 22 modalidades participando da ação.
O COB também segue dando apoio aos treinamentos de outros atletas que estão no exterior e auxiliando diversas ações, em parceria com as Confederações, de treinamento e participação em competições.